sábado, 21 de novembro de 1992

LIVRE

Há sempre um sonho
que nasce ao despertar,
trazendo mais luz,
um sopro de euforia.


Trafegando entre as ruas
incertas da realidade,
deslizando num escorregador
feito criança solta ao tempo.


Crescer, gerar, dar vida.
Unir-se, gota d' água ao oceano
pensar como rei de nada
ser nada de ninguém.


Portas, fronteiras abrir.
Ultrapassar, cavalo de trote macio.
Contínuo, inexplicado,
de trote macio.


A cada despertar
um sonho, outro dia.
Como rei de nada
ser nada de ninguém.